segunda-feira, outubro 09, 2006

Sexo e alma para quem não gosta de tevê

Estamos maduros para o amor quando não temos mais ilusões mas esperanças renovadas no simples fluxo do cotidiano, quando sabemos que um dia nosso desejo escolheu aquele Ser. O amor e a sexualidade aplacam nossa angústia de existir, a angústia básica de sermos quem somos, de termos errado tanto conosco e com os outros, a angústia da finitude, o aparente absurdo da morte, e nesse sentido quanto mais angustiados, mais queremos sexo. Quanto mais equilibrados, mais queremos o outro em si...

Muitos de meus amigos e amigas mais zen não gostam de tevê, e vejo pessoas fazendo questão de mostrar explicitamente em seus profiles orkutianos que não assistem televisão. Mas, bah, eu adoro! Além de me divertir com coisinhas desimportantes como Everybdoy Loves Raymond e Two and a Half Men - corrosivos, sutis... - e Friends (só bobeira mesmo), já aprendi muita coisa bacana nos canais a cabo na área de espiritualidade, arqueologia, história, ufologia, astronomia, etc etc... Aprendi bem mais do que em anos e anos no colégio...
Aliás, graças à telinha, além de aprender aquelas coisas que ficam para sempre, também vi o que é o sol da meia-noite no pólo sul, vi como é a aurora boreal e o que é o lago mais alto do mundo numa ilha feita só de areia do mar, para citar três exemplos da riqueza de apenas "ver", não me refiro a aprender mas ver, como só a tevê e o cinema são capazes. Embora ver é aprender, óbvio.
Nos canais abertos realmente é um deus-nos-acuda mas há o que se salve. As noites de domingo na TV Cultura são muito especiais. Sou fanzoca do "Provocações", do Abujamra, por si só um bruxo velho que já vale o ingresso, mas o programa é demais, faz a gente pensar fundo e não rolam escrúpulos para falar o que tiver que ser falado contra o sistema, as figurinhas da mídia e da política, a cultura de massa e outras cositas...
Mas não tô aqui para fazer crítica de tevê e você quer saber é sobre sexo e alma.


Pois é, no também instigante "Café Filosófico", do mesmo canal e da mesma noite, vi um psicanalista falando sobre sexualidade, desejo & casamento. Não peguei o nome mas o cara é tri bom.
Ele diz, por exemplo, que as religiões em geral e certas linhas pedagógicas nos ensinam que maturidade num relacionamento é ambos olharem para o mesmo ponto e seguirem juntos para lá, que devemos buscar a sintonia abrindo mão um pouco do que somos para sermos iguais, enquanto dois, e tal. Isso é romantismo, ilusório e profundamente danoso, segundo ele, pois quando nos tornamos iguais, quando desejamos as mesmas coisas, quando sonhamos pelos mesmo motivos, acabamos perdendo o desejo pelo outro.
A diferença é a razão do desejo. Aquilo que nos encantou no ser amado lá no início era a sua beleza única, aquilo que nos atraiu era a sua originalidade, aquilo que não é o "eu" no outro.
Ele fala também que a psicanálise é dura e dolorosa pois nos chama para o real, para a verdade da nossa paisagem única, enquanto a psicologia e a pedagogia têm vertentes que conduzem a ilusões, tratam desiguais de uma forma igual. Na linha pedagógica das escolas, por exemplo, empurram um modelo para todos, como se fossem iguais, e depois temos que levar um aluninho para socorro no departamento de pedagogia, e outro pro de psicologia, e assim vai, aparando os furos do padrão...
Com os relacionamentos, a chave justamente é manter a originalidade de cada um, equilibrar aqui e ali, negociar, equalizar, mas nunca buscar a harmonia dos iguais - a sintonia forçada de abrirmos mão do que somos para sermos, fazermos e vibrarmos igual a quem amamos.

Saindo da mesmice - Ele diz que não é fácil mas é plenamente possível manter o desejo dentro do casamento, vida afora. Não precisa ser só pela via sexual - também é mas não só -, casais que não fazem amor há quinze dias também revelam desejo quando o marido ajeita a gravata em frente ao espelho e pergunta à esposa: "Tá bem essa, véia?". Não importa a resposta dela, reveladora é a pergunta, pois enquanto a opinião do outro é importante para mim é porque ele é minha referência, o outro faz parte especial de mim.
Deu outro exemplo: o marido vai ao estádio de futebol, entra na fila, mas acontecem tumultos, brigas entre torcidas, pedradas, ele pega o celular, liga para a esposa e pergunta o que ela acha, se ele deve sair da fila. Não importa a resposta dela, o que importa é que ele ligou pra ela, quis ouvi-la. Quando trazemos o outro como referência em nossos momentos de angústia, isso é desejo.
A esposa lá se sentirá importante para ele, nem importa o que diga, o que vale é sentir o desejo do outro em escutá-la. O psicanalista conta que engessamos o amor nos rótulos de casamento e namoro, e não vemos as sutilezas do amor, como os casais que se separam mas nunca se separam de verdade, pois vivem prestando atenção no outro, muitas vezes sabendo muito mais um do outro do que quando eram casados. E o desejo lá, vivíssimo, o outro como centro de nossas referências, e nós ali, casados com outros parceiros.
Mesma coisa, os "amigos". Há amigos que não sabem que namoram, funcionam perfeitamente como casais na vibração, na alegria, na sintonia, na cumplicidade, e não têm sexo porque são apenas amigos, mas na prática funcionam como casal, muitas vezes com uma qualidade melhor do que com seus cônjuges oficiais. Quando acontece algo muito bom, um rompante de felicidade, ou quando estão muito mal, com vontade de chorar e se abrir com alguém, muitos não telefonam para o namorado mas para aquele amigo de fé - o desejo está aí, segundo ele.
O desejo não é prazer. Nas danceterias, mulheres esculturais e mocinhos sarados escaneiam a fauna, elegem um ser mais desejável, transam, e o desejo vai embora, pois o outro não é seu objeto de desejo e, sim, objeto de prazer.
Desejo é ter o outro como parte especial de si. Desejo é querer a cumplicidade daquele alguém nos momentos-chave, seja na alegria, seja na dor. "Por isso, amigos ficam só nessa de amigos, e se amam pela vida inteira, são cúmplices, são casal verdadeiro, mas ficarão nesse amor só de amigo até que a morte vos separe", diz o cara.

Como manter a chama do desejo - O tal psicanalista que não sei o nome diz que há duas chaves principais para haver permanência do desejo anos a fio. A primeira é que o outro precisa saber que é desejado, precisamos sinalizar cada um a seu modo de que o outro ainda é muito importante para nós, muitas vezes ele é mas acabamos caindo na preguiça ou na correria dos afazeres da vida e de casa, e não dá clima para expressar essa importância, que está lá, viva, mas imanifestada.
Maridos, namorados, prestem realmente atenção quando ela pergunta se a roupa que acaba de vestir está bem. Manifestem uma opinião verdadeira, mesmo que ela vá trocar o look mais 17 vezes, hehe, mas manifestem que aquele coraçãozinho aflito por causa da roupa lhes é importante. Ainda.
Mulheres, rapazes, todo mundo, nunca deixem que o orgulho ou o medo os impeça de pedir desculpas, de falar que por trás da raiva, das brigas, das atitudes impensadas, o outro é importante para você, e que não estamos amando menos quando erramos ou machucamos. "Você é importante para mim. Ainda!!", palavrinhas mágicas que encurtam muitos desnecessários caminhos.
Estou divagando. Voltemos pro café. O cara diz que a segunda chave importantíssima é termos a coragem de encarar que não há parceiro ideal, aquele com quem sonhamos a vida inteira não existe. O que há são os parceiros reais, pessoas com farpas e sombras, e que vão nos machucar e nos desiludir. A magia da vida está em nos associarmos a estas pessoas e vivermos um amor real, que nos torna verdadeiramente humanos, pois o desejo um dia nos uniu àquele ser, sua beleza única nos cativou, e agora o que temos na mesmice dos dias é o desdobramento daquele ser; aquela maravilha inicial não sumiu, apenas se transformou, e nós nos transformamos também, muitas vezes em direção ao que não queríamos.
Transformados pelo tempo, estamos aqui, associados, e precisamos reencontrar significados novos na relação. Às vezes em função de metas novas que juntos faremos, ou mesmo por causa de sonhos de um e outro individualizados mas com a presença cúmplice do outro em nossos caminhos. Mas há sempre como reencontrar o mistério e o sagrado do outro nas relações longas, quando assumimos corajosamente que não há como manter a jovialidade inicial, nem com quem está conosco nem com mais ninguém.
Estamos maduros para o amor quando não temos mais ilusões mas esperanças renovadas no simples fluxo do dia a dia, quando sabemos que um dia nosso desejo escolheu aquele Ser. Casamos sempre iludidos, ele diz, com a esperança de que o outro é o fim de nossas buscas pelo companheiro ideal, "este sim! agora vai"...

O amor e a sexualidade aplacam nossa angústia de existir, a angústia básica de sermos quem somos, de termos errado tanto conosco e com os outros, a angústia da finitude, o aparente absurdo da morte, e nesse sentido o psicanalista lá afirma: quanto mais angustiados, mais queremos sexo. Quanto mais equilibrados, mais queremos o outro em si...
O grande buraco da existência, agora digo eu, a aflitiva angústia de simplesmente termos que viver nos faz andar por aí atrás de uma outra metade, e aí namoramos, caçamos e casamos iludidos com a esperança de que, finalmente, não estamos mais sozinhos, de que agora temos onde recostar a cabeça, finalmente achei você - e perdemos a nós mesmos na grande ilusão do amorzinho terráqueo.
O amor não precisa do outro, quem necessita é o ego. O amor se compraz, é assim que se escreve? Estou vendo tevê demais, preciso voltar aos livros do colégio...

Ilustração: Frank Frazetta

12 comentários:

  1. Tõ contigo e não abro srsrs
    muito bom o blog assim como o site .
    e respondendo a questão ..
    acho que a do outro mundo é efetivamente fazer contato ...
    ajustemos as antenas...
    mil luzes
    Gaia Lee

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  2. Oi Ricardo, O pisicanalista é muito superficial no tema que se propõe. Estou lhe enviando dois Textos do Gui do Caminho sobre este tema o que gostei mesmo foi de seus comentarios espontaneos e despojados. Muita luz para o Blog
    neste dia Especial da Luz violeta no Planeta.
    Jacy

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  3. Oi Ricardo, quanto ao desejo, casamento, etc...tive mais de um e o tédio acaba sempre por se impor, não adianta o tamanho do Amor. Eu perdi o interesse por meu marido porque acreditava que não era mais suficiente atraente - e eu sempre fui muito notada, mas ele sempre me dirigia palavras para corrigir o que achava que estava errado em mim. A intimidade provoca isso, você se torna quase irmão, e acaba agindo quase como se fosse, Resultado: me sentia muito menos do que era, na realidade. Achei que estava com algum problema de queda de hormônios ou coisa assim. Trabalho com público, e, de repente, descobri que meus clientes pensam mais em mim de outra forma, do que simplesmente como alguém com um relacionamento puramente comercial. Ao descobrir que ainda sou atraente aos olhos dos homens, meu desejo começou a voltar, e meu casamento melhorou bastante. Estranho, não é, acho que o excesso de intimidade emocional acaba por causar um desvio de conduta, tanto nos homens como mulheres. Acabamos por tratar nossos parceiros como um agregado da família, consanguíneo, vira quase um incesto, daí perde-se o desejo.

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  4. Intricado e muito sutil o que vc comentou aí, Cris. É meio "natural" esse desgaste nas relações, talvez seja até um chamado biológico ancestral que a gente tenta mascarar com nossas construções culturais a respeito de amor e casamento, e tal.
    Mas, por outro lado, as relações precisam amadurecer e se limpar dessas nóias corrosivas, e nem todos têm chance de chegar lá. É uma arte para poucos...
    Enquanto isso, feridas e feridas... Acho que posso imaginar o quanto vc sofreu nesse trajeto.

    Grato pela colaboração mas sem teu e-mail não consegui identificar que "cris" vc é, conheço mais de uma. Escreva para mim.

    Luz para todos nós.

    bj R.

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  5. Ricardo:

    1) Antes de vir morar aqui, eu tb era contra TV, como tantas pessoas que comentastes... Ao chegar aqui, era a base para ir aprendendo o idioma, e ao mesmo tempo, estar mais perto da minha realidade daí, TV a cabo, informaçoes mais selecionadas, etc....

    E confesso que a melhor coisa da TV é a diversidade de coisas que podemos aprender, fazendo as escolhas certas de canais e programas...Realmente, entre os canais de amenidades que adoro, pq me desconectam (Sex and the city, por exemplo, o Canal de Cocina (para aprender a cozinhar saudavel, ou entao, pra fazer comidas suuuper pesadas - ehehehehe), ver mais o Discovery, o Odiseia (em Portugal, aqui, Spain, é Odisea), substituindo ao GNT que eu adorava ver aí......

    Cada coisa que a gente descobre, que a gente vê através da telinha, países, e culturas que, às vezes, nem com muito dinheiro, se chega a conhecer, pq é preciso estar aberto a esse conhecimento, e de repente, sentadinho no teu sofá, com uma mantinha boa, vc é abençoado com informaçoes que que te aportarao muito, e te dao noçoes de coisas que nem imaginavas....

    Assim que, resumindo o ponto 1, era pra concordar contigo que, selecionando, e dependendo do momento de cada um, a TV pode sim, ser interessante!

    2) Com relaçao ao sexo e casamento, queria dizer que concordo contigo, com relaçao à "Cris ali de cima"... Recentemente, passei uma crisesinha (uma entre tantas que vieram, e outras que virao), no meu casamento, confesso, é novo, sao apenas 3 anos, dependendo do prisma que se olhe, e grandes 3 anos, por outro lado....

    E acho que o caminho nao é ser desejada fora, pra ser feliz dentro do casamento...Nao condeno, porque a entendo perfeitamente, até pq nao sou ninguém pra julgar...Mas, em questao de ajudar, acho que o lance é buscar dentro da gente mesmo, as respostas do "por que me sinto rejeitada, por que nao estou feliz, ou, "o que posso fazer para que isso mude", e por aí vai....

    Como te comentei em mails,retomo agora esse caminho especial, que andei deixando de lado, pelos motivos que sejam...... Por isso, ainda tenho uma visao muito psicanalista da coisa (nao que eu entenda, mas baseado no que "aprendi" de mim, na terapia que fiz uns anos atrás.....)...

    Eu tb me entedio em casa, e do meu marido,assim como ele de mim... Mas, existem coisas que valem a pena, e os toques dados pelo "cara sem nome " que vistes na TV, sao algo que, ou bem a gente descobre na rotina, como superar essas coisinhas chatas, ou bem a gente vai "pescando" em livros, revistas, TV, etc......

    Conversar quando sentimos que algo está mal na relaçao, dar o passo inicial na mudança de atitudes, nas pequenas demonstraçoes de afeto, de desejo, isso faz valer a pena...

    E acho que tudo é válido, se vc quer manter uma relaçao.... Até o dia em que perceba que nao quer mais estar ali, e aí, muda tudo...Ao invés de seguir masoquistamente na relaçao, ou machucando o outro, o melhor, tb aí, é tomar decisoes, assumir posturas, e fazer o que tem que ser feito.....

    Bom, era só pra registrar minha opiniao, sobre um tema que tenho vivido, e que acho, exige amor e dedicaçao diários, como a velha estória da "Plantinha que deve ser regada todos os dias pra crescer ...."......

    Um beijo!

    PS: Teclado espanhol nao tem "til", ok?! Desculpem o incômodo.....

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  6. Manter sempre acesa a chama do desejo é exercício existencial e sinto concordância com boa parte do que li. É preciso mesmo estar diante desse ser real ao nosso lado e fazer valer o que nos fez estabelecer um laço, retomar o que nos despertou encantamento.

    Mas ele dizer que de alguma forma psicanálise é o caminho e que psicologia suscita ilusões é no mínimo simplista. De que psicologia ele estava falando?

    Abraços!

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  7. Creio que a diferença colocada entre psicanálise e psicologia está nos sufixos destas palavras; a lógica da psiquê e a análise da psiquê. Pois lógica pode facilmente ser capciosa (corrija-me se estiver enganada, por favor).
    A lógica pode ser moldada, pois traça percursos. Pode ser apenas projeções holográficas mentais. A análise, por sua vez, vivencia percursos, refazendo-os para orientarmo-nos no momento atual da jornada.

    Concordo com Cris e também com Feran74, são opiniões q se complementaram.
    Todavia acredito ser muito saudável não pensar em 'para sempre' nenhum nessa vida. É até uma lembrança de "amar as pessoas como se não houvesse amanhã", e não vale apenas para relações conjugais e/ou maritais.

    Por exemplo. Quando penso q tive muitos pais e mães pela vida afora, não me sinto pudica em relação a isso. não interfere no vínculo especial que tenho com quem me gerou (e que tive a oportunidade de conviver).
    Todavia, pensar que podemos ser plenos numa relação de desejo tende a me impulsionar para uma imagem mono, pois há uma forte associação com fidelidade marital convencional. É verdade que nos satisfazemos em diversos tipos de relação, assim como aquele ser especial que divide o lar conosco.
    Ás vezes filtrar para dentro apenas a opinião desta pessoa é um boicote velado ao usufruto da liberdade dele em opinar sobre a impressão que outras mulheres lhe causam. Digo isso por experiência própria, que percebi através da análise de meu substrato anímico.

    Muitas vezes estamos profundamente frágeis e começamos a acreditar que este estado é o único que necessita de atenção. Assim como esperamos de nosso consorte uma postura sensível percebendo nosso momento crítico, também devemos nos antenar para buscar mais além a compensação da força, fortalecendo nosso elo com o infinito pela idéia simples de se bastar.
    Estar com um companheiro nessa estranha aventura terrestre não deve embotar a lembrança de nossa solidão salutar.

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  8. Queridas amigas e amigos, minha intençao aí foi mais provocar do que trazer respostas. E o mistério é tal na questão dos relacionamentos que nascemos, vivemos e morremos na nossa solidão única - e isso explica metade do caos do mundo - mas tb somos, juntos, uma imensa grade energética planetária, cada um de nós uma face da totalidade em movimento. A mesma energia formatada em bilhões de criaturas, a fantástica biodiversidade de deus manifestada em cada um, fazendo de todos UM só. Teodiversidade, quem sabe. Inventei agora, hehehe.

    Mas que bom que vcs estão aqui. Nos falamos...

    Luz e paz a todos. R.

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  9. Eu acredito que para amar alguém de verdade, é preciso se AMAR em primeiro lugar. O amor exige respeito para haver confiança e fidelidade, essa é a base para amar..
    Brigas, desconfiança, ciúmes, possessividade, egoísmo..isso realmente não é Amor!!!

    Namastê

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  10. Quando me amei de verdade começei a me livrar de tudo que não fosse saudável...Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me deixasse para baixo. De início, minha razão chamou isso de egoísmo. Hoje, sei que chama Amor Próprio.

    Não podemos condicionar nossa felicidade nas mãos de ninguém, não podemos nos calar diante das insatisfações, uma relação precisa de diálogo, senão viramos um monólogo diante do espelho.

    Luz e discernimento

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  11. CARO RICARDO, PARABÉNS PELO SER ANORMAL QUE ÉS, ALIÁS... PENSO QUE OS EXTASES SUPREMOS E A FELICIDADE, ESTÁ MESMO RESERVADA AOS LOUCOS CONSCIENTES, RRRRSSSSSSSS
    QUANTO AOS RELACIONAMENTOS, ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADOS AS NESCESSIDADES EGÓICAS, OS PRAZERES CONVENCIONAIS AOS DESEJOS DE EGOS, E A MULHER OU O HOMEM IDEAL DE NOSSAS VIDAS, SÃO EM VERDADE, NOSSA PRÓPRIA CONSCIÊNCIA ESSENCIAL,IDEIAL,IDEAL E REAL.NO MAIS TUDO É RELATIVO, TEMPORAL E PASSAGEIRO... "LI' ILIANOPNL@HOTMAIL.COM OU NEWLIFFE@IG.COM.BR NO ORKUT , A VOSSO DISPOR.

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  12. Ricardo,

    adoro ler teus textos, são inusitadamente prazerosos, este está incrivel!você me fez sorrir porque eu não tenha muita paciencia para ver tv,mas amei tudo que foi dito acerca da maturidade,desejo e amor. Simplesmente porque bate com minha vivência de estar junto num relacionamento que já dura mais de vinte anos e ainda hoje, durante o almoço ouvi um espontaneo e delicioso "eu te adoro e sempre vou te amar" do meu companheiro, depois de uma piada tola e sem graça que contei rsrsrsrs..
    Decifrando estes pequenos momentos, pequenas atençoes e singelas situações no cotidiano(a gravata) considero que isto é puro amor, puro desejo, puro tesão do outro em sí, que transcende o sexual ..e torna-se uma transa de alma, de corações ...e é incrivelmente prazeroso!!!
    Namastê!
    Mariangela

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